quarta-feira, 28 de julho de 2010

MONTÉQUIOS E CAPULETOS

Para os que creem que divisões, rachas e todo tipo de cisão são problemas modernos de nossa ordem, um alerta: Olhem para trás. Nossa organização assim como qualquer outra composta por seres humanos esta fadada a ter em si a diferença de pensamentos. Serão vistos em nossos organismos os mais diversos modos de pensar, os mais diversos modos de entender e conceber a tudo o que há. Isto no geral é bom, basta que com isso saibamos aprender e direcionar corretamente como uma ferramenta útil.
Mas, quando os ditos “líderes” são inaptos para tal, e portanto não percebem os rumos que a instituição a que pertencem esta tomando, ou pior, quando permanecem simplesmente inertes mesmo quando conscientes, ai encontramos as mais variadas formas de divisões. Na Ordem DeMolay temos o primeiro grande caso em 1951 no estado de Ohio/EUA. Naqueles tempos Ohio, como o estado mais desenvolvido e politizado em termos de Ordem DeMolay, começou a questionar constantemente os exorbitantes valores praticados em nossa organização. Em especial uma região uniu-se e solicitou ao Oficial Executivo do estado que revisse esta posição. Some-se neste ponto as já diversas discordâncias para com os atos administrativos de tal Oficial Executivo.
As circunstâncias agravaram-se de tal forma que buscando uma forma de continuar trabalhando mas sem padecer das insolências de poder daquele gestor, um pequeno grupo de capítulos reuniram-se e decidiram por retirarem-se da Ordem DeMolay, criando assim a Ordem das Cruzadas, que funcionava com a mesma estrutura e estilo funcional. Tanto que estes capítulos permaneceram trabalhando no sistema de dois graus, sendo estes “Cavaleiro da Rosa Branca” e “Cavaleiro das Cruzadas”. Diante de tais movimentos o comando da ordem exerceu de fato seu poder sufocando a nova organização de todas as maneiras possíveis. Desautorizou seus líderes, desvinculou alguns, puniu outros, e tratou de reestabilizar a região. Assim esta nova ordem desapareceu em 1954. Estava aprendida a lição, e naquela nação não mais prosperaram os intentos divisionistas.
Tantas outras atividades similares vimos por todo o mundo. Aqui mesmo no Brasil vimos muitos movimentos descontentes com as resoluções e principalmente com a passividade de nosso supremo conselho. Muitas foram as vezes em que questionou-se o proceder dos gestores de nossa instituição, mas os descontentamentos que naturalmente configuram um pedido solene da base por mudanças não foram atendidos. Permanecemos com vários problemas e nenhuma intenção de estabelecer-se soluções reais. Vimos uma cascata de atos de protelação. Isto levou a que na década de 90 surgissem seríssimas desavenças entre o então Grande Mestre Alberto Mansur e muitos membros do estado de São Paulo e de algumas outras regiões, em especial o Nordeste. Dentre as principais reivindicações também figurava a questão financeira; e desta contenda surgiu a Ordem JDeMolay, cópia fiel de nossa instituição que mantinha inclusive o mesmo ritual, havendo apenas a troca das citações “DeMolay” pela nomenclatura “JDeMolay” como forma de diferenciação mínima.
A ferida não foi combatida, o movimento estabilizou-se e permaneceu isolado indo pouco a pouco pelo caminho da auto destruição por conta da falta de seus próprios líderes. Abria-se a brecha e não tardou a ver-se instalado o Grande Conselho de Capítulos do Estado de São Paulo. Desta vez o movimento de rebeldia é enorme e surge como um golpe muito bem planejado. Novamente o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, guiado por mãos fracas e pouco comprometidas não reage devidamente. Os arquitetos da nova instituição não contentam em separar-se mas rumam por uma campanha vasta em cooptar mais capítulos, o que o fizeram com alto êxito; vimos um segundo estágio, onde este mesmo grupo passou a fundar e instalar vários outros capítulos por si mesmo, criando um vasto campo de existência.
O que vimos neste episódio foi algo muito mais estruturado que contou com líderes, com apoio intelectual e mobilização das bases, não baseado no apoio institucional maçônico e sim numa reação interna da ordem. Logo converteu-se em um reduto onde a administração progressiva foi a marca registrada. Em breve espaço de tempo este grupo havia constituído seus próprios métodos e rotinas, atingindo melhorias significativas. Restava então o último passo: Blindar-se. O que fizeram maestralmente. Permaneceram trabalhando unidos, com solidez de comando e nenhum relacionamento externo. Criaram seu próprio mundo.
A partir deste momento sua existência mesmo que intocável para os demais membros da ordem permaneceu como um símbolo de resistência e insubmissão a hierarquia estabelecida. Alimentou os sonhos de muitos gananciosos e as esperanças de tantos outros idealistas. A “grande ordem” continuou seu caminho sem rumos, embaralhando-se em suas brigas. Diversas correntes, até mesmo rivais, começaram a alinhar seus esforços na tentativa de aumentar o poder de pressão sobre o supremo conselho, tentando desta maneira abrir caminho para novas e importantes mudanças.
A grande reivindicação da ordem naquele momento, e principal bandeira destas correntes era a necessidade de democratizar a ordem. Os antigos gregos foram sábios ao proporem a democracia e incutirem nela a necessidade da alternância de poder como único modo de garantir de fato as liberdades e os direitos dos homens, pelo que não se costuma encontrar em qualquer tipo de totalitarismo. Depois de quase três décadas as fileiras agonizavam por um novo comandante. Uma grande negociação foi feita para que isto ocorresse de forma harmoniosa, mas aos olhos de muitos isto nunca se tornaria realidade. Aqui fomos reféns dos propósitos pessoais e egoístas de alguns homens, que fervilharam o desejo de mudança incontrolável, mobilizaram jovens mentes, e os conduziram como gado à uma nova estrutura.
Subvertendo nossa autonomia, independência e soberania, uns poucos maçons tentaram tratar a Ordem DeMolay como propriedade intelectual e material de obediências maçônicas brasileiras, que sequer possuem sólido reconhecimento internacional. Aproveitaram-se das justas e necessárias reivindicações para satisfazer seus egos. Aviltando os ideais preconizados pelo Dad Land, compraram a cooperação externa e auto intitularam-se donos de nossa instituição; como se algo tão grande pudesse ser patrimônio de alguém senão de Deus; confundindo patrocínio e apoio com propriedade milhares de jovens e maçons dedicados foram conduzidos ao erro e enganados foram todos arrastados para o que conhecemos como “Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República Federativa do Brasil”.
Vimos do meio dos jovens demolays surgir o pensamento puro de irmandade, e a reivindicação espontânea de união entre os irmãos. Surgiu o que ficou conhecido como MUB, Movimento Unifica Brasil. Que do meio das fileiras tentou, e tenta, gritar aos altos colares que eles a muito já não representam os ideais da ordem, e expressam claramente a necessidade do fim da cisão que divide a Ordem DeMolay brasileira, a maior do mundo. Mas estes mesmos irmão calorosos sentiram o peso do orgulho e das vaidades humanas quando foram calados nos eventos em que se manifestaram por seguranças em uso abusivo da força. Quando ouviram palavras ainda mais violentas e tiveram sua luta rechaçada por seus comandantes, vendo e sentindo o peso da opressão de que muitos ainda padecem, naquilo que deveria ser uma ordem de homens livres.
Os homens devem aprender a lição de pensar duas vezes antes de solicitar admissão em instituições, revendo com sinceridade o propósito de serem membros delas. E nós, a quem nos reconhecemos como irmãos, devemos pensar duas vezes antes de admitir, não somente novos membros, mas principalmente em admitir alguns dos “nossos” como líderes para que não paguemos o preço daqueles que não zelam por aquilo que é seu, pois em verdade estaremos descuidando de nós mesmos.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

V M A - T 2

Uma das maiores questões abordadas por todas as culturas e formas sociais no geral é sobre a existência e natureza de Deus. Ora, e para a Ordem DeMolay, Deus existe? Deve esta questão receber também razoável atenção de nossos membros. A Ordem DeMolay tendo sido criada por um cidadão devoto e extremamente envolvido pela doutrina cristã, recebeu desde o inicio grande carga de importância nesta temática. Nós a encontramos em nossos rituais e leis a similaridade da forma como é disposta pela ordem maçônica, influência da proximidade de estruturas que possuímos.
Devemos lembrar que “acreditar em um ser superior” independente da forma, nome ou qualquer outra característica é qualidade essencial para iniciação em nossa ordem. Constantemente ouvimos a referência ritualística a esta força superior, a quem de forma extremamente adequada e inteligente denominamos Pai Celestial, pois esta é sua natureza. Uma paternidade universal. É fácil definir a Deus, ao contrário das dúvidas das multidões. Existe uma forma antiga e tradicional de definir Deus como o ser Trino Perfeito. A este ser é natural 3 características, sendo somente ele o possuidor destas. Tudo o que o homem conseguir enquadrar neste triângulo, será Deus. Deus é Onipresente, e estando em tudo também é tudo, o que inclui o homem. Deus é Onisciente, sendo tudo e possuindo consciência de si mesmo sabe de todas as coisas. Deus é Onipotente, pois sendo o todo, e sabendo de tudo, tudo pode. Este triângulo perfeito observa e conduz a tudo que existe em todos os planos da criação.
Muitos poderão alegar que tudo isto trata-se de pura crença. Alguns podem tomar como exemplo Willian James, o pai da Psicologia Pragmatista americana, que defende sua posição alegando que, crer em Deus é resultado da cultura, da civilização e dos hábitos. Pois a todos estes lembrarei que o mundo evolui e devemos todos nos atualizar constantemente. Hoje a existência de Deus é comprovada pela dita ciência objetiva. Um dos mais respeitados médicos cientistas da atualidade, o Dr. Deam H. Hamer, importante personagem no processo da medicina em desvendar o código genético do Homo Sapiens, foi ainda além, estudando e comprovando a existência do gene especialmente incluso em nossa constituição, ponte com o ser supremo, o gene VMA - T 2.
A ciência agora atinge o campo da energia inteligente capaz de pensar, através de experiências feitas pela Universidade da Califórnia, em San Diego e em Los Angeles; quando o Doutor Michael Persinger, neurocientista, realizando tomografias PET, computadorizadas, com emissão de pósitrons localiza entre os lóbos temporais uma luz; que o Doutor Vilaianu Ramachandran, neuropsiquiatra denomina de “o ponto de Deus”, eis a comprovação cientifica do tão conhecido chakra coronário. Hoje a ciência abre espaço para admitir em seus ramos a anterioridade do espírito à concepção física; a psicologia trans-pessoal já reconhece a sobrevivência e a reencarnação, etc. A Dr.ª Hanna Wolff, psicanalista alemã, estabeleceu em seus estudos que o Amor é o momento culminante da evolução humana. Assim nos aproximamos da união de conhecimentos ditos antagônicos, físicos e espirituais.
Allan Kardec, formula com propriedade a questão “Que é Deus ?”, que consta como primeira pergunta do Livros dos Espíritos, e as entidades lhe respondem: “A inteligencia suprema do universo e a causa primeira de todas as coisas”. Ai se encontra uma perfeita definição de Deus sem o limitar. Sendo Deus o Absoluto não pode caber em uma definição simples, neste momento podemos definir Deus como “A Inteligência Suprema” não havendo limite, sendo ele a causa primeira de tudo. Acompanhando a doutrina evolucionista de Charles Darwin, e as propostas transformistas de Jean Baptiste De Lamark, que explicam a evolução. As primeiras moléculas que se aglutinaram na intimidade das águas salgadas dos oceanos profundos, resultado das ondas batendo nas rochas, liberando naturalmente cadeias de açúcar, formaram as primeiras organizações vivas. Tudo conduzido por esta Inteligência Suprema.
Isaac Newton certa vez disse: “A maçonaria esta vinculada a todas as religiões”. De mesmo modo podemos considerar a Ordem DeMolay, pois existimos pelo entendimento das leis divinas e daquele que as criou e sustenta. O Insigne Voltaire teve oportunidade de dizer: “A maçonaria é a entidade mais sublime que eu já conheci”, “Reúne as criaturas humanas para torna-las verdadeiramente irmãs.” Não é de se duvidar, que teria ele considerado nossa organização como tal se nos tivesse tido igual oportunidade de conhecer, pois fazemos tudo isto no estágio mais conturbado e determinante da criatura humana.
Octogenário, Marie Arouet Voltaire aceita tornar-se membro da Grande Loja, sendo iniciado na loja “9 irmãs”, em Paris. Estavam presentes, Catarina da Prússia, através de seus embaixadores. Representantes da Itália, França e Inglaterra. Furkluar, o grande químico francês, Benjamin Franklin o notável físico americano. Antropólogos como Lamark. A nata da cultura francesa do século 18. Depois da iniciação é levado ao senáculo sendo recebido por Joseph Lalande, o próprio fundador da loja, e Cordose diz que é uma honra para a ordem recebe-lo. Ai ele produz para todos nós um precioso ensinamento. Ele responde de improviso: “Dizem que eu não creio em Deus, e eu não creio em Deus! Eu não creio no Deus que os homens fizeram, mas eu creio no Deus que fez os homens”. Matava ele o Deus antropomórfico, o Deus das paixões e dos exércitos, como imagem e semelhança dos homens. Advoga ali a necessidade de outra conceituação de Deus. A conceituação maçônica e demolay.
Sócrates e Platão o chamavam “Eidos”, “a idéia”. Aristóteles: “Morfei”, “a forma”. Baruch Espinosa chamava-lhe “Naturas natures”, “a natureza da natureza”; Jesus o chamava “Meu Pai”, João Evangelista: “O Amor”. Outros: “Causa primária da Vida”. As criaturas dos primórdios humanos iniciaram cultos as forças ignotas do universo sem a necessidade de nomeá-lo. Este é o nosso Deus, o Deus Pai, o Deus energia, o Deus Espiritual. O Deus do sentimento e da compreensão de cada um; o nome, pouco importa!
No alto das montanhas do mar morto, diante dos céus transparentes da Palestina, na comunidade essênia. “Vinde comigo”, dizia o Mestre ao discípulo. “Contemplai esses céus azuis bordados de astros que nos espiam com sua claridade luminífera, e eu vos conduzirei pelos labirintos da vida, para que possais encontrar a plenitude, coroando-vos com a coroa de Keether. Vinde pois comigo e atravessai este corredor estreito, em um caminho muito apertado, que ireis perambulando vagarosamente, sois candidato ao encontro com a consciência. E é necessário que atravesseis este caminho perigoso”. Assim eu o digo neste momento: Vinde meu irmão, estudai e torna-te verdadeiramente iniciado, ou de outra forma de pouco valerá sua iniciação em nossa augusta ordem.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

NINE O'CLOCK INTERPOLATION

Que nossa magnifica Ordem DeMolay possuí um belo ritual todos sabemos, da mesma maneira que ele é singular em sua concepção e prática. Dentre tantos detalhes devemos ressaltar não somente a forma como realizamos, o que incorporamos de outros ritos e instituições ou mesmo criamos, mas também devemos estudar aquilo que somente nós realizamos, ou que realizamos de uma maneira realmente nova. Assim podemos tomar como um ótimo exemplo uma cerimônia nomeada como “Nine O'clock Interpolation” ou Interlúdio das 9 horas.
Antes de tudo, alguém pare e responda com sinceridade se sabe a real função da cerimônia das 9 horas! Gaste um minutinho de sua vida para refletir, se depois de anos assistindo e mesmo realizando este cerimonial, você de fato sabe qual a sua função. Nossa ordem possui todas as cerimônias principais de uma liturgia, uma para abertura dos trabalhos, outra para o encerramento, um serviço especial para instalação de seus oficiais e é claro as iniciações. Mas a cerimônia das nove horas não serve para nenhum destes propósitos. As reuniões refletem o transcorrer de um dia simbólico e ao se atingir as nove horas da noite, ou em momento alegórico disto soam 9 badaladas. Ali encontramos um momento de “breve intervalo em nossas deliberações”, com o intuito de reunir o capítulo em uma intenção em especial.
Todos os membros são reunidos ao redor do altar dos juramentos, o lugar mais sagrado, o mais puro e elevado de nossas salas capitulares. As luzes são diminuídas, permanecendo acessas apenas nossas 7 chamas, o que por si anuncia que o ato tem caráter religioso. Sim religioso, não dogmático, mas religioso com certeza. O Mestre Conselheiro relembra o significado tradicional do momento e o Capelão conduz todos em uma prece. Evoca o “Pai nosso”, aquele Deus do coração de cada um de nós, de cada compreensão, de cada credo, mas uno em sua natureza, a ouvir nossas suplicas. Reconhece que todos temos o carinho e amabilidade conforme o que nos é merecido e necessário, continua ao invocar a divina proteção não somente aos nossos pais, o que zela pelo nosso bem, mas “para todos os pais e mães de nossa Pátria e de todo o mundo”, crendo que desta forma contribuímos para melhores gerações.
Roga-se ainda pela permanente consciência da nossa condição humana e irmã, tendo em mente a constante necessidade de auxiliar aqueles que estejam menos favorecidos, e ainda mais; a sentir a verdadeira gratificação pessoal ao com alegria servir. Rogamos as bençãos cósmicas aos que laborando edificam nossa sociedade e dignificam seus espíritos. Pedimos a calma e a serenidade aqueles que sofrem suas provações, para que possam suporta-las, e compreender a sublime arquitetura divina. Rogamos ao Altíssimo que ampare os que estejam necessitados, aqueles que estão em perigo e clamam por socorro. Pedimos força, para que nós mesmos consigamos cumprir com nossos votos, e possamos viver com retidão. Reconhecemos que muitos antes de nós serviram, e sacrificaram-se por nossa nação, pelo nosso povo, e por tudo o que valorizamos, e a eles também rogamos as graças celestes.
Mais do que uma belíssima oração, a “Interpolazione delle ore nove” como dizem nossos irmãos italianos, é um momento de contato com nossa egrégora espiritual. Onde invocamos as antigas fileiras a conosco vibrarem nossas intenções. Onde suplicamos o amparo aos de nosso circulo, e a todos os que prezamos, mas também a todas as formas de vida. Harmonizamos nossos seres, e nossa ordem como um todo com a criação divina. Nos tornamos engrenagens operantes no plano da evolução, e colaboramos para o alvorecer de uma nova era. A cada realização desta ilustre cerimônia devemos dedicar nossas devoções com sinceridade e pureza, rogando as bençãos aos de nossa estima, pois verdadeiramente eles as receberão, cumprindo a lei da vibroturgia universal.