terça-feira, 6 de outubro de 2009

Damon e Pythias


Salve Salve, depois de muuuuuuuito tempo....hwhheheheh

Bom, eu to postando sobre duas criaturinhas conhecidas de poucos. A ordem DeMolay possui em um de seus rituais uma breve citação a estes dois amigos famosos: DAMON & PYTHIAS.
A história deles foi contada de geração em geração por pessoas adeptas a altos estudos e por algumas famílias que conservam pequenas tradições internas. Os filósofos Aristodemus e Cícero registraram em seus escritos a história magnifica destes dois amigos. Alguns outros por volta do século 4 também o fizeram, embora sempre sem receber grande relevância.
Damon e Pythias eram seguidores dos ensinamentos de Pitágoras. E como quase todos os discípulos deste grande pensador, espalharam-se sobre a terra difundindo seus conhecimentos e aprendendo cada vez mais sobre as sociedades humanas. Desta forme eles chegaram a cidade de Siracusa, reinado de DIONíSIO I, um tirano que governava assombrado pelo medo de perder seu trono. Não demorou muito para que o governante interpretasse como ameaça as "novas idéias" difundidas pelos jovens. Aproveitando-se de seu poder Dionísio mandou prender Pythias por conspiração contra o Rei; sem dar-lhe um julgamento condenou sumariamente Pythias a pena de Morte.
Ao contrário do que muitos fariam, Damon e Pythias não reagiram de forma violenta. Pythias simplesmente aceitou sua pena, em parte para não permitir que algum outro mal atingisse seu amigo Damon e menos ainda a população refém do tirano. Pythias pediu apenas para ter o direito de visitar sua família, pois em suas terras possuia alguns negócios que pretendia resolver e principalmente para visitar sua esposa que estava grávida. Óbviamente Dionísio tomou o pedido como um insulto a sua inteligência e o recusou. Neste momento é que tomado pela profunda amizade Damon surge diante do tirano para propor uma troca. Damon sugere cumprir a pena de morte caso seu amigo Pythias não retornasse. Com certa relutância o rei Dionísio aceita mas mantém Damon preso como garantia.
Pythias parte então para visitar sua família enqunato Damon é posto como o culpado. Pythias receberá um pequeno prazo, algo próximo de um dia e uma noite.
Pythias realiza a viagem e faz sua visita, começa sua jornada de volta afim de retormar seu lugar. Mas a embarcação em que estava é atacada por piratas e destruida. Pythias mesmo diante destas circuntâncias nada até a praia e inicia uma enorme corrida até o palácio de Siracusa.
Durante todo este tempo o rei permanece impaciente e duvidoso do retorno de Pythias, pois não acreditava que um homem retornaria para a morte certa. Quando sua mente começa a pregar culpa por todo lado e temendo demonstrar fraquesa diante do povo que a tudo acompanhava, Dionísio manda preparar Damon para a execução. Quando os carrascos estão prontos para aplicar a pena Pythias atinge os portões do palácio e corre para a sala do trono.
Pythias, adentra o recinto e de imediato começa a desculpar-se com seu amigo por sua demora e conta a todos o ataque a sua embarcação e a forma como empreendeu sua viagem de volta, enfrentando o mar e as longas trilhas. Pythias conta como corria amargurado com seus sentimentos temendo tardar em sua chegada, pensando no pior para seu amigo Damon.
O rei Dionísio I ao ouvir tudo percebe que condena-los seria a pior decisão a tomar, primeiro por ser uma atitude injusta para com os dois jovens que demonstraram a mais sincera amizade e confiança, e que diante do povo não poderia permanecer com fama negativa, pois isso ameaçava seu poder absoluto. Dionísio I então admirado com tudo ordena a libertação de Damon e libera Pythias de sua condenação anterior.
Algumas tradições contam ainda que Dionísio os convidou para permanecer como juízes em sua corte, estabelecendo com isto uma nova era de justiça no reino de Siracusa.
Independente da veracidade de cada detalhe, sabemos que as figuras históricas de Damon e Pythias existiram. Deixam-nos um legado de profundo exemplo em como os seres humanos podem e devem conservar a verdadeira amizade. A Ordem DeMolay utiliza esta pequena pérola da história para lembrar o valor do companheirismo.
Esta semana eu publiquei uma cerimônia alusiva a Damon e Pythias, para uso dos organismos da Ordem DeMolay. Espero sinceramente que ela sirva de instrumento nos valorosos trabalhos de nossa ordem.
Um grande e fraterno abraço.....

9 comentários:

  1. Parabéns pelo texto.
    A Ordem DeMolay tem grande participação na minha formação como pessoa. É bom ler coisas boas sobre os verdadeiros valores da nossa Ordem. A qual vejo muitas vezes mal interpretada, muito mais pelos próprios membros do que pelos profanos.
    Demolay sempre.

    ResponderExcluir
  2. Querido irmão, seria secreto qualquer citação do ritual não é, muito bonito, mais tome cuidado.
    um abraço

    ResponderExcluir
  3. Muito bom irmão. Realmente muitos ouvem falar da Damon e Pythias mas desconhecem da história. Parabéns

    ResponderExcluir
  4. Apesar de admirar todo o conhecimento passado por este texto,não acho que caiba postá-lo na Internet que é um lugar público, dado que um profano pode vir aqui e acabar sabendo mais do que deve.

    Grande abraço meu irmão!

    ResponderExcluir
  5. Como o Ir"Lucas comentou, a história de Damon e Phytias é muito bonita, mas cuidado com o que publica!

    ResponderExcluir
  6. Calma aê Irs. a história de Damon e Phytias não pertence a Ordem, não há problema nenhum em citar essa história com todos os detalhes, já que ela não revela nada sobre a Ordem, só complementando a Ordem que a usa como um simbolo de amizade verdadeira, apenas isso, sem mais para o momento desejo que o Pai Celestial abençõe vocês.

    ResponderExcluir
  7. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  8. Realmente, não vejo problemas em divulgar por aqui, já que não há fontes com maiores detalhes e a própria participação única do autor, o real problema é que qualquer cerimônia é encontrada com o mínimo de esforço na primeira página, triste isso;-;

    ResponderExcluir